Suiriri-cavaleiro - Machetornis rixosa



Nome Popular: Suiriri-cavaleiro
Nome Científico: Machetornis rixosa
Nome em Inglês: Cattle Tyrant
Local da Foto: Campinas - SP - Brasil
Acima relação de Mutualismo envolvendo uma capivara e o Suiriri-cavaleiro. A ave se alimenta dos carrapatos e assim estabelece uma relação de protocooperação, onde as duas espécies são beneficiadas.

Pomba-de-bando - Zenaida auriculata

Pomba-de-bando (Zenaida auriculata)

Ave que tem se tornado muito comum em centros urbanos na região sudeste do Brasil. Costuma descer ao chão em busca de alimento. Alimenta-se de grãos e brotos de plantações. Em algumas regiões é possível observar bandos da ave, daí o nome de pomba-de-bando.

Referência:

Wikiaves, pomba-de-bando - Disponível em: http://wikiaves.com.br/pomba-de-bando Acesso em 27/12/2011.

Coruja-buraqueira - Athene cunicularia


Entre as espécies de corujas existentes no Brasil, a mais facilmente avistada é a Coruja-buraqueira (Athene cunicularia). Presente em quase todo o Brasil, com excessão da bacia amazônica, essa graciosa coruja vive bem próximo ao ser humano, habitando ambientes alterados pela ação humana, como parques, pistas de aeroportos, gramados etc. Recebe o nome devido á forma com que constrói seu ninho, escavando um buraco no chão de aproximadamente 2 metros, onde vive e coloca seus ovos. Alimenta-se principalmente de insetos, podendo caçar pequenos roedores, répteis, anfíbios e até pequenos pássaros.

Referência:

Wikiaves, coruja-buraqueira - Disponível em: http://wikiaves.com.br/coruja-buraqueira Acesso em 13/12/2011.

Visitantes verdes



 
Periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalma)

De uns anos pra cá, temos notado a crescente presença de psitacídeos em centros urbanos no estado de São Paulo. Aves como o Periquito-rico (Brotogeris tirica) e o Periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalma) têm se tornado freqüentes em nosso cotidiano. Quem nunca foi surpreendido pelos gritos estridentes do Periquitão-maracanã em meio ao barulho de carros. Pois é, até pouco tempo atrás, morava em Jundiaí e trabalhava no centro da cidade, e durante todo o dia era freqüente a passagem de bandos de Periquito-rico e Periquitão-maracanã gritando em meio aos prédios. Mas qual a causa dessa invasão verde?

Durante anos o desmatamento tem ocasionado a perda de habitat de inúmeras espécies animais, inclusive espécies de aves. Por encontrar condições favoráveis a sua sobrevivência em centros urbanos, diversas espécies de aves têm migrado para as cidades, pois encontram oferta de alimentos, locais para nidificação e até certo ponto, ausência de predadores naturais. Ultimamente, as cidades têm investido em arborização mais adequada, utilizando de espécies arbóreas nativas, árvores frutíferas que acabam atraindo a presença de aves. Por se alimentar de frutos de árvores, coquinhos de diversos tipos, essas espécies de psitacídeos têm se adaptado com sucesso as grandes cidades.

Em alguns casos chegam a causar danos, pois costumam cortar a fiação de algumas casas com seus bicos afiados, fazendo com que sejam motivo de aborrecimento por parte de algumas pessoas.

Sendo admiradas por muitos e odiadas por alguns, uma coisa é certa. Pelo menos no meu ponto de vista, essas aves vieram para alegrar nosso cotidiano, pois em cidades que geralmente os sons mais freqüentes são do trânsito, sua vocalização mostra que a natureza está presente ao nosso redor!

Ninhos á vista!

Com a chegada da época reprodutiva, os ninhos estão á vista, mas cuidado! Evite se aproximar muito para não estressar os bichos!

 Ninho de Socozinho (Butorides striata)

Ninho de Frango-d'água-comum (Gallinula galeata)

Passarinhando no Parque.

Durante minhas passarinhadas no Parque da Cidade em Jundiaí, avistei 56 espécies de aves!
Infelizmente, por não possuir uma câmera ideal para fotografar aves, não fiz registro, apenas algumas fotos do local e de espécies que permitiram uma aproximação maior.
Mas valeu a pena!

 João de Barro (Furnarius rufus)


 Capivaras na margem da represa. Mutualismo com as espécies de suiriri cavaleiro e gavião carrapateiro que se alimentam dos carrapatos e beneficiam as capivaras, livrando-as de serem parasitadas.

 Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris)

 Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)


 Lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta)

Apreciando o belo pôr do sol depois de uma tarde passarinhando.

Lavadeira-mascarada - Fluvicola nengeta


Lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta)

Uma das aves mais comuns em parques urbanos, tendo preferência por locais onde há rios ou lagoas!
Desce frequentemente ao chão em busca de alimento.

Com a chegada da primavera, o espetáculo da vida acontece!!!


  Filhote de Tico-tico (Zonotrichia capensis).

Jardins Encantados!


A observação de aves tem sido uma atividade crescente no mundo, inclusive no Brasil. Muitos biólogos, ornitólogos e até pessoas aficcionadas por aves têm procurado roteiros pelo Brasil em busca de espécies ainda pouco observadas.

Em algumas regiões, o turismo ornitológico tem trazido receita para municípios e propriedades particulares, que exploram o potencial avifaunístico da região, investindo em guias e monitores treinados, trilhas em meio á matas e pousadas.

Mas como nem todo mundo tem condição de viajar pelo Brasil atrás dessas belezinhas, não se preocupe, aí na sua cidade você pode praticar o Bird Watching. Essa é a grande diferença entre as classes do reino animal. Enquanto que, para observar mamíferos, répteis e anfíbios você precisa necessariamente sair do convívio urbano, as aves estão distribuídas por todos os ambientes, inclusive os antropizados (ambientes que já sofreram processo de transformação por ação humana).

Quanto ao termo “Jardins Encantados” utilizado no título, me referi não necessariamente ao jardim de nossas residências, mas sim aos grandes “jardins” encontrados em nossas cidades, no qual podemos citar as praças, bosques e até parques ecológicos.

Devido a transformação humana e o desmatamento, algumas espécies de aves têm encontrado condições propícias à sua sobrevivência em centros urbanos, os quais podemos citar oferta de alimentos, lugares para nidificação e ausência de predadores naturais.

Se você nunca se deu conta da avifauna que o cerca, faça uma experiência. Comece a observar ao seu redor sempre que estiver caminhando pela cidade, curtindo um dia de sol no parque, levando seu filho para dar uma volta de bicicleta na praça. É possível em ambientes urbanos observar dezenas de espécies de aves, desde o conhecidíssimo quero-quero, até espécies como sanhaços, periquitos, tuins e várias outras.

Certamente, observar aves, além de ser um passa tempo, é sem dúvida uma paixão.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...